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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Que tipo de notícia você quer?
Assistir aos telejornais do horário nobre da TV brasileira não é uma tarefa fácil e nem para qualquer um. Você pode optar, pois há vários. O jornalismo de rede nacional tem inicio logo no horário nobre da TV com o José Luiz Datena no seu “São Paulo Urgente”, o que? Mudou o nome? Não, o nome sempre foi, ou melhor, era para ser esse pois as notícias dali são só de São Paulo, mas na verdade o programa se chama “Brasil Urgente”, o único policialesco que ficou na TV. Um tiro no pé para muitos, mas para o publico paulista e para a Band não, tanto que está é a única atração que vai a 7 pontos no canal.
Passando adiante temos dois telejornais quase que no mesmo horário. O “Jornal da Band” vem em sequencia, com muitas notícias, até notícias de mais. Ali não há manipulação, a não ser as que a Globo impõe. Um jornal que não é rápido vai direto ao assunto, mas falta de fato alguma coisa. Algo fica de fora, é esse algo não é a notícia, tenha certeza disso.
Um pouquinho mais tarde enquanto esse mesmo telejornal está no ar temos o “SBT Brasil”, quando ele começou em 2004, a Padrão não ia imaginar no que ele se tornou e nem que ele estaria no segundo maior telejornal brasileiro de rede aberta. Seguindo. Esse no inicio era de fato uma grande oportunidade de se informar. Hoje, mas parece um “Fantástico” diário. Ou melhor, uma versão diária e fraca do antigo “Tudo a ver” que era apresentado pela Patrícia Maldonado e o Paulo Henrique Amorim. Fizeram um favor ao publico dando oportunidade a uma âncora de afiliada para apresentar o jornal da rede. Isso sim é de tirar o chapéu. Enquanto a concorrência vai buscar na concorrência alguém eles buscaram neles mesmo. Mas aqui não temos um telejornal e sim uma revista eletrônica, portanto não vou analisar isso.
Acabam-se esses dois jornais, já são quase oito e meia da noite. Aí meus queridos começa sim uma disputa que dá gosto de acompanhar. Começa ai o “Jornal Nacional” o jornal mais antigo do Brasil e mais importante também. Ao assisti-lo diferente de todos que já analisei percebi um jornal robotizado, notícias correndo, parecendo metralhas, e uma linguagem muito popular, chegou a assustar isso. Linguagem popular, e notícias que correm. Não havia uma pausa na fala dos apresentadores. Tive a impressão nítida de que ali a notícia deve ser dada sem uma explicação e poucas reportagens. Fazer algo corrido já que o jornal tem apenas quarenta e cinco minutos, tempo muito curto. Se compararmos o “Jornal da Band”, que a essa hora já acabou, tem uma hora e cinco minutos, e ali a notícia é clara e direta.
No mesmo horário do principal telejornal do Brasil, há a exibição do “Jornal da Record”. Chegamos a um jornal que não diz tudo, mas o que diz, diz pausadamente
com comentários coerentes. Resumindo encontraram sua fórmula. No inicio era um copia do “Nacional”, mas com o passar dos anos e do tempo o telejornal ganhou seu espaço e aprendeu a seguir seu caminho. Hoje é um telejornal muito respeitado. O que diferencia dos telejornais da concorrência é que há sempre uma serie de reportagens especiais por semana no jornal, que fala de variados assuntos, de beleza a investigação e assim vai. Uma verdadeira inovação e um caminho muito bem aplicado. Resultado disso foram os prêmios acumulados por esses series de reportagens desde que o jornal passou a ter essa formula. Tenho certeza de que é isso que falta aos telejornais da concorrência. Uma serie de reportagens especiais.
Bom aqui foi uma tentativa de descrever os principais telejornais do horário nobre. Tenho certeza de que os menos expressivos: “Tema Quente” (alguém já assistiu isso?), “Jornal da Gazeta” e “REDETV!NEWS” (eu preferia o Jornal da TV!) tem suas qualidades e defeitos também. Como todos os descritos acima. Claro que esses eu não assisti, portanto não posso falar deles. Agora se você os assisti, pode falar deles e deixar sua opinião também.
Ricardo Lima (@RicardoLimaRCTV)
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