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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Denise Del Vecchio fala da morte de sua personagem em "Vidas em Jogo"
“Ela era muito surpreendente”, é assim que Denise Del Vecchio, atriz com mais de 30 anos de carreia classifica Augusta, sua personagem em Vidas em Jogo, morta no capítulo da última sexta-feira (10).
Augusta começou na novela sendo simplesmente uma mãe conservadora, dona de uma confeitaria e pão-dura que foi evoluindo, se mostrando cada vez mais na trama de Cristianne Fridman, além de fazer parte de um grupo de amigos que sonhava em ganhar na loteria, claro!
-O que eu posso te falar? É uma alegria enorme ter feito esta personagem! Foi algo que eu não esperava que crescesse tanto, que chegasse ao tamanho que chegou, e foi maravilhoso fazer!, diz a atriz satisfeitíssima com o resultado do seu trabalho no ar há quase um ano na Record.
Denise contou em entrevista ao R7, que ao saber que sua personagem era uma transexual teve a certeza de que tinha dado a roupagem certa para ela. Desde o começo, Augusta era uma mulher que procurava se esconder, ao invés de se mostrar e querer ser notada:
-Eu a fiz totalmente “desglamourizada”, mesmo sem saber que ela seria um transexual. A questão do desejo não passava por ela. E foi muito curioso trabalhar com uma personagem sem vaidade, sem querer ser notada, sempre com roupas muito grandes, para se esconder. E quando eu soube da transexualidade, pensei: “ainda bem que eu trabalhei assim”. Foge totalmente do estereótipo.
Leia a entrevista completa com a atriz abaixo, e veja as dicas para encontrar o assassino escondido dentro deste jogo de vida e morte apenas pelo dinheiro:
R7 - Como foi a reação do público à transsexualidade da Augusta?
Denise Del Vecchio - A Cristianne conduziu de forma tão inteligente que o público ficou totalmente solidário à Augusta. E como o Raimundo rejeitou muito a condição da mãe e foi muito cruel com ela, o público foi muito solidário. E agora ela é assassinada quando consegue se registrar como Augusta. Ela era muito surpreendente! Ela viveu o tempo todo com inúmeras reviravoltas, mudanças, e eu consegui, com isso, uma adesão muito grande do público. As pessoas que já sabiam que ela iria morrer falavam para mim: “ah, eu não acredito! Eu não quero que ela morra!”. As pessoas ficaram muito indignadas, tanto que, pela sinopse original, a Augusta morreria antes. Mas o público estava muito ligado nela, e a Cristianne deixou mais um tempo, até o capítulo 200.
R7 - Como foi saber que ela iria morrer na trama?
Del Vecchio - Ai, fiquei triste! Quando eu li o capitulo fiquei triste, triste... Por que você está há mais de um ano estudando as palavras que ela vai dizer, cada gesto que ela vai fazer, criando, vivendo as emoções para ela, então, existe uma cumplicidade com a personagem. De repente, vem um tiro e acaba com tudo e você fala: “ai, meu deus, como vai ser agora? Como eu vou preencher meus dias?”, além de descansar, claro [risos]. Mas é uma sensação de separação, mesmo, a gente sempre vive uma espécie de luto quando um personagem morre.
R7 - E agora? O que vai ser do Raimundo sem a Augusta?
Del Vecchio - Ele foi atropelado por uma culpa muito grande. É aquela coisa de que você às vezes não toma consciência das atitudes e cada dia é único na vida da gente. Então você guarda raiva, rancor, e pode ser que você não tenha tempo de pedir desculpas e manifestar o seu amor. Eu acho que a Cris [Cristianne Fridman] conseguiu colocar de uma forma linda esse tema com a morte da Augusta.
R7 - Parece que a Zizi agora vai ser uma espécie de “mãe” para ele, não é?
Del Vecchio - É. Me parece que a Zizi vai cuidar dele um pouco, sim. A Zizi era muito amiga da Augusta e sabia o quanto ela amava aquele filho, então ela toma esse lugar um pouco de mãe, e vai tentar dar um jeito na vida dele para que ele amadureça e se torne uma pessoa mais generosa.
R7 - Certamente você sabe quem é o assassino...
Del Vecchio - Ninguém sabe, nem o Avancini [Alexandre Avancini, diretor geral da novela] sabe! A única pessoa que sabe é a Cristianne Fridman. Logo na apresentação da novela, ela disse pra todo mundo que escreveu uma carta para ela mesma com o nome do assassino, e está lacrada, escondida na casa dela. E ela disse: “quando acabar a novela, eu vou abrir e provar para vocês que eu já sei, antes da novela estrear, quem é o assassino”. E ninguém mais nunca soube absolutamente nada. E é a coisa mais engraçada nos bastidores. Um [ator] fica olhando o texto do outro tentando adivinhar se é ou não o assassino. A Turma do Bolão vai voltar a ser suspeita, todos arruam um alibe e todos são falsos. É muito divertido!
R7 - Você tem algum palpite?
Del Vecchio - Eu acho que é o Severino (Paulo César Grande). A missão dele é muito simples. Ele tem que tirar férias, e ele não cumpre. Então por que ele não cumpre a missão? Ele vai ficar com o dinheiro todo, entendeu? [risos].
R7 - Como o público pode encontrar peças que se encaixem no quebra-cabeça do jogo?
Del Vecchio - O que a Cristianne diz é que o assassino verdadeiro vai sendo revelado através dos sonhos e de flashbacks dos personagens. Eu vou continuar gravando. Eu apareço no sonho do Raimundo, no da Zizi ,então o que eu acho que o publico pode esperar são essas pistas que vão aparecer e que provavelmente são indícios de quem é o assassino. O público tem que acompanhar a investigação e continuar apostando nesse grande quebra-cabeça.
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