Rebelde

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Jaqueline do Vôlei está no Brasil e diz que volta a jogar ainda este ano



A jogadora de vôlei Jaqueline foi cortada do Pan de Guadalajara por ter batido a cabeça em quadra e fraturado duas vértebras. Já em São Paulo, ela disse que quer ser um exemplo de superação - mas não deixou de aproveitar para "cobrar" sua medalha.

Durante a estreia da seleção feminina na competição, a jogadora caiu após tentar um bloqueio e a líbero Fabi bateu a cabeça contra sua nuca ao dar um "peixinho" para salvar a bola. Ela precisou ser levada de maca para o hospital, onde teve constatada fraturas na vértebras C5 e C6, além de concussão cerebral.

Jaqueline contou que vai aproveitar o fato de a seleção vir direto do México para treinar em São Paulo, como preparação para o Mundial do Japão, para reencontrar as jogadoras e pedir sua medalha.

- Eu vou encontrá-las, porque elas vão treinar aqui em São Paulo antes de ir pro Japão. Vou lá pegar minha medalha e conversar com elas, tranquilizar também, porque estão longe, não têm muita noção [de como eu estou], por causa da concentração para o difícil jogo contra Cuba. Mas vou lá conversar, tranquilizá-las, porque elas vão ter uma "pauleira", uma Copa do Mundo com classificação para as Olimpíadas.

Além disso, a jogadora disse também que vai mesmo demorar seis semanas para tirar o colete. Na semana que vem, quando o médico Julio Nardelli volta com a seleção de vôlei feminina, ela vai fazer mais exames e só aí saber qual será o procedimento adotado em sua recuperação.

- Estou ótima, com a cabeça boa. Tudo o que tinha para acontecer, já aconteceu. Agora é pensar nessas seis semanas, que vão ser horríveis. Estar com esse colete não é legal. Mas vou enfrentar isso da melhor maneira possível. O importante é eu passar esse exemplo de superação para as pessoas.

O ano de 2011 não foi fácil para Jaqueline: além do acidente no Pan, ela também sofreu uma lesão durante a temporada. Depois, engravidou e perdeu o bebê.

- É um ano de muita força. Eu encontrei muita força nesse ano. Mas não é um ano para se esquecer, porque tudo vem de um aprendizado. Eu estou aprendendo muito com o que está acontecendo comigo. Daqui para frente, vou me tornar uma pessoa muito melhor, diferente. Com todas essas dificuldades, e saber que eu posso dar uma volta por cima, daqui pra frente eu vou ser uma pessoa muito melhor.
 Mas as seis semanas são só para tirar o colete. E para jogar? A jogadora garantiu que vai jogar de qualquer jeito ainda neste ano.

- Vou voltar a jogar o mais rápido possível. A primeira preocupação é na cicatrização do ligamento. Acho que essa é a preocupação maior. Esse ano eu já volto a jogar. Tem a Superliga, as finais do Paulista.

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